sábado, 29 de outubro de 2011

Aqui

Tanta coisa que não sei, e as que sei nem sempre são certezas
por isso prefiro a brisa que toca meu rosto e no mesmo instante vai
afinal isso me faz lembrar, que nada permanece pra sempre
e depois de um tempo é preciso aceitar que sim.
O que permanece vivo são as lembranças de um tempo bom
ou as aprendizagens de de um tempo triste
tudo tem seu lugar no mundo
td fica bem, quando termina bem
nesse momento eu estou onde eu deveria estar
Aqui!!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Hoje decidi escrever uma declaração de amor.

Mas estou há horas tecendo minhas mãos sobre esses teclados e não sei bem o que dizer.

Infinitamente eterno 
Tenho que dizer que estou intensamente apaixonada.

Dizer o quanto estou feliz por ter encontrado você no momento em que não esperava... quando imaginva que o amor decidira me esquecer, você apareceu...

Foi surgindo devagar, derrepente seu sorriso tomava conta dos meus pensamentos sem querer, daqui a pouco sua voz sussurrava em meu ouvido e quando eu percebi você já estava dentro de mim.

Por tudo o que está acontecendo dentro de mim, decidi que hoje eu precisava lhe falar, não somente hoje,,,mas todos os dias, em todos os momentos, simplesmente porque tenho medo de perder você daqui a pouco ou amanha ou depois de amanha.
Minha declaração de amor pra você é assim, permeada de carinho, recheada desse turbilhão de emoçoes que passou a morar dentro de mim quando você entrou na minha vida.

Dizer quando tudo começou...hum...complicado, porque quando me dei conta você já tinha me tomado por completo, e posso lhe dizer...SOU SUA.

Nos vimos a primiera vez sem querer, e desde ali vc me disse ter se apaixonado, mas...Nos conhecemos na escola, quanto tempo hein??? Nos tornamos amigos, rimos tantas vezes, contamos tantas besteiras, e quando você se apaixonou por mim, quando enfim se declarou pra mim, eu disse "não". E tu continuavas ali, tentando de tantas formas se aproximar de mim. Ora dando aulas de violão a minha irmã,,,ora me acompanhando até a casa de minha avó...e eu...sempre lhe negando esse amor. E você foi se afastando sem querer, quando percebi, você não estava mais em minha volta e cada um foi trilhando seu caminho.

Mas como uma estrela cadente, tu voltaste a brilhar em minha vida, caiste diretamente dentro de mim e devagarinho foi fazendo falta, foi me atraindo a você e quando me dei conta só dava vontade de ficar...e amor...hoje eu quero dizer a você...eu te amo!!! E eu só quero ficar, hoje, amanhã e depois e depois de amanhã.

Quando acordo e vc está do meu lado meu dia se torna mais alegre, quando chego do trabalho e encontro você me esperando com um beijo, todo o estresse do meu dia se esvai com seu carinho, e quando saimos de mãos dadas sinto que mesmo em silêncio nossa alma conversa entre si, confidenciando o quanto esperaram para esse dia chegar. Hoje vivemos o AMOR... e não quero nunca que esse sentimento se perca. Tudo o que vivemos para chegar até aqui, só nos faz agradecer a Deus por morarmos dentro um do outro. Você me faz feliz e o que mais desejo é te fazer feliz também. Te amo!!!

Sou humano

De que modo se sente uma pessoa quando o mundo não reconhece como humano o seu modo de falar, de se expressar, de andar, de se locomover, de ver, de não ver...? Que tipo de olhar somos capazes de enviar a alguém quando notamos, em qualquer parte de seu corpo, algo que imediatamente desencadeia em nossas mentes um processo para ressignificá-lo, para rever seu valor humano e, na seqüência, atribuir-lhe um valor de "menos humano"? Pode ser uma prótese no lugar do olho, um braço que não existe mais, a mancha grande e cabeluda na face. O quanto revela de nós esse olhar, ao outro, que ao mesmo tempo é analítico, julgador e envergonhado? Envergonhado porque tenta apagar vestígios do obscuro ritual que se passa em nosso íntimo. O constrangimento reflete uma verdade pouco nobre e bem escondida: somos educados para acreditar que existe uma hierarquia entre condições humanas. Diariamente, por termos uma concepção de ser humano minimizada, tomamos decisões inadequadas, das mais corriqueiras às mais estruturais. Essa tem sido a minha busca... De que modo se sente uma pessoa quando o mundo não reconhece como humano o seu modo de falar, de se expressar, de andar, de se locomover, de ver, de não ver...?"
"Sou Humano", de Claudia Werneck, publicado em seu livro "Você é gente?" (WVA Editora, 2003). Claudia é jornalista, escritora e diretora da ONG Escola de Gente - Comunicação em Inclusão.